A FTC - Federal Trade Comission, que regula as relações de consumo nos Estados Unidos, e o Ofcom - Office of Communications, que cuida das empresas de mídia no Reino Unido, decidiram que irão estabelecer padrões mais rígidos para as atividades dos influenciadores e normas para regular as mídias sociais, na mesma linha com que cuidam dos meios de comunicação tradicionais.
A FTC está fazendo consultas públicas para receber sugestões da população sobre como normatizar a ação dos influenciadores digitais, que deverão passar a ter que informar todo o tipo de remuneração (inclusive através de produtos e serviços) que recebem das empresas.
É a maior revisão dessas normas desde 2009, quando ainda não existia o Instagram e a "febre" dos influenciadores era bem menor, incluindo a evasão aos padrões de publicidade dirigida às crianças.
O Ofcom, por seu turno, recebeu do governo britânico o mandato de também se ocupar das mídias sociais, na mesma linha que controla o que é "publicado" no rádio, na TV e no VOD - video on demand.
A decisão veio na esteira de uma ampla discussão se deveria haver um orgão regulador próprio ou dar autoridade para o Ofcom agir nesse setor.
Essa questão tem sido resolvida aqui no Brasil, tanto pelo CONAR, que regula o conteúdo da publicidade - incluindo os influenciadores, como pelo CENP, que desenvolve padrões comerciais de melhor prática. Ambos gerem um sistema de autorregulação que se mostra admirável pela eficácia e por assegurar a liberdade do mercado.
Clique aqui para ler a matéria no Media Post sobre o FTC - 5 minutos Clique aqui para ler a matéria na Campaign sobre o Ofcom - 5 minutos |
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