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Copom, pressão no Fed e fim de estímulos do BCE |
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No aquecimento para a quarta alta de juros do Federal Reserve na próxima semana, em meio à inconveniente pressão de Trump para manter as taxas baixas, alguns bancos centrais globais chamaram a atenção nos últimos dias. No Brasil, o último Copom no governo Temer manteve a taxa de juros em 6,5% como amplamente aguardado pelo mercado, mas traçou um cenário mais benigno para a inflação em 2019, sugerindo juros estáveis por um tempo ainda mais longo. |
Já na Europa, o banco comandado por Mario Draghi confirmou o encerramento do longo programa de estímulos fiscais, que despejou 2,6 trilhões de euros na economia do Velho Continente nos últimos quatro anos. Ainda em BCs, a Turquia manteve os juros em 24% ao ano, a Rússia surpreendeu e elevou suas taxas para 7,75%, enquanto a Índia nomeu Shaktikanta Das para a presidência do banco. |
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Brexit e Itália: diminui aversão ao risco na semana, mas tensões continuam |
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A tensa semana europeia encerrou com uma sensação de menor aversão ao risco após reviravoltas no Brexit e no comando de Theresa May e o recuo da Itália na crise de seu orçamento deficitário. |
Theresa May começou a semana enfraquecida após o reconhecimento de potencial derrota e adiamento da votação do Brexit no Parlamento, mas conseguiu vencer o voto de desconfiança e seguir no comando do partido e do governo britânico. O seu plano para a saída do Reino Unido da União Europeia, contudo, está longe de ser aprovado e a primeira-ministra tenta mais concessões do bloco para satisfazer a pressão interna. Já a Itália recuou e reduziu o déficit de seu orçamento deficitário e uma solução amigável com a União Europeia parece mais próximo, reduzindo os riscos do continente. |
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Ação em Destaque: Gol dispara 19% |
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Os papéis do setor aéreo devem se beneficiar das dificuldades da Avianca, de acordo com a avaliação do Itaú BBA. O desempenho da Azul Linhas Aéreas também seguia o mesmo rumo na semana, mas a manifestação de interesse na aquisição da rival em dificuldades feita pelo presidente do conselho David Neeleman, de acordo com o site do jornal Valor Econômico, levou os papéis da aérea a ter um dos piores desempenhos do Ibovespa na sexta-feira (14). O esclarecimento à CVM e a entrevista do presidente-executivo John Rodgerson à Reuters não foi obstáculo ao apetite de venda das ações da empresa pelos investidores, encerrando o dia em queda de 1,62%, a R$ 33,35 |
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Mercado aposta majoritariamente em aumento de juros do Federal Reserve |
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Principais notícias e artigos da semana |
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Charge da Semana: Wall Street terá seu tradicional Rali de Natal? |
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