Com base em sua experiência no mundo digital, primeiro como executivo de uma das maiores organizações globais de logística, a Maersk, e depois como co-criador de sua agência, Jonathan Wichmann está escrevendo um livro sobre o impacto das mudanças provocadas pelas novas tecnologias nos negócios, separando o que é real do wishful thinking, do que acontece no conjunto do mercado ou apenas em pequenas de suas partes.
Para isso, fez longas entrevistas com três professores de alta reputação nesse campo: Chris McKenna, da Universidade de Oxford, Geoffrey G Jones e Nitin Nohria, ambos da Harvard Business School, sendo este último seu reitor.
Wichmann ressalta que apesar de variações em suas análises, os três concordam com alguns pressupostos, como a crença, que inclusive é histórica, de que se vive tempos de mudanças muito rápidas e profundas, mas a realidade é que nem sempre as transformações são tão rápidas e tão abrangentes e que existe um tempo de acomodação dessas mudanças e de sua sedimentação no espectro mais amplo da sociedade, da economia e dos negócios.
Esse tradicional exagero sobre o impacto das mudanças "promove a ideia de que o mundo é imprevisível. O que gera medo, nos impede de tentar prever algo significativo sobre o futuro e nos desencoraja de aprender com o passado".
Wichmann conclui seu artigo destacando que, como de costume, haverá mais organizações vencedoras entre aquelas mais centradas, que evitarão os exageros, concentrarão esforços na evolução de seu core business, aproveitarão melhor os períodos de pausa e farão o jogo do longo prazo.
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