Nove meses depois de ter contratado Antonio Lucio como seu CMO, o Facebook está fazendo um importante movimento de valorização da contribuição das agências para as estratégias de marketing e comunicação, outro fundamento centenário da publicidade, que foi essencial para a construção e fortalecimento da grande maioria das marcas mais poderosas do mercado.
A própria contratação de Lucio foi um sinal dessa mudança de rumo, pois o Facebook buscou um profissional com muitos anos de experiência em clientes tradicionais, como Visa, Pepsi e HP.
Agora, seguindo uma receita que repete a fórmula clássica de grandes anunciantes, o Facebook manteve a Wieden + Kennedy para a marca-mãe e agregou a Leo Burnett para atender ao Messenger, a Ogilvy para o Instagram, a BBDO para o WhatsApp e a Droga5 para cuidar da narrativa e reputação da marca corporativa.
Note-se que com isso o Facebook está buscando a contribuição de quatro dos seis maiores grupos de comunicação da atualidade (WPP, Omnicom, Publicis e Accenture) e a maior e mais festejada das agências independentes, a W+K.
Para uma organização que nunca levou o ecossistema do mercado publicitário a sério, que sempre se mostrou autossuficiente e via pouco sentido na função das agências, essa aproximação, ainda que pequena, com o mercado tradicional, é um bom sinal.
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