Mark Ritson escreveu um alentado artigo na Marketing Week sobre a postura dos executivos de marketing durante as crises, no qual comprova que os melhores, os vencedores, serão aqueles capazes de incrementar e não cortar suas verbas.
Ele inicia se referindo à tese defendida por Roland Vaile, em Harvard, sobre o comportamento de 250 empresas durante a crise pós I Guerra - de 1920 a 24. Dessas, as que não anunciavam foram usadas como base, as que cortaram verbas perderam vendas e as que anunciaram, aumentarem seus negócios em mais de 20% a partir do quarto ano.
Depois desse estudo e durante quase um século, dezenas de outros confirmaram suas pioneiras conclusões, como a feita por Alex Biel e Stephen King, junto a 390 empresas, sobre seu comportamento em períodos de recessão, no qual constataram que cortar verbas para assegurar lucro no curto prazo não se revelou uma decisão acertada, pois isso aumentou seu share em 0.2%, em média, contra um aumento de 0.5% de quem majorou a verba em menos de 20% e ganho de 0.9% em média para quem cresceu os investimentos em mais de 20%.
Outro trabalho citado é o do professor Gerry Tellis e seu filho Kethan que compararam 40 estudos do gênero feitos ao longo dos anos, todos eles concluindo o mau negócio que as empresas que cortaram suas verbas fizeram contra os ganhos em vendas e share que registraram as que mantiveram ou aumentaram seus investimentos.
O último estudo mencionado por Ritson é de Ranjay Gulati, Nitin Nohria e Franz Wohlgezogen, que analisaram 4.700 empresas, das quais apenas 9% saiu das crises melhores do que entraram, e que mencionam o caso da Target, que depois da crise de 2000 cortou seus custos e margens, mas aumentou suas verbas de marketing em 20%, tendo vivido, a partir daí, sua melhor década em mais de um século de existência.
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