domingo, 13 de setembro de 2020

A renascença das revistas e jornais

 

Duas matérias relatam as oportunidades de revistas e jornais. E a onda de aposta dos influenciadores começa a arrefecer.

O print fica com a maior parcela dos investimentos das marcas de alto luxo

♫ Se preferir, ouça essa notícia em nosso Podcast (duração: 1 minutos e 32 segundos) ♫

Matéria publicada pela Print Power, a entidade que promove a mídia impressa na Europa, dá conta que neste ano, segundo a Zenith, 55% da verba das marcas de luxo está sendo destinada às diversas formas de material impresso, de revistas regulares a publicações de marca e materiais one-shot.

Entre as constatações, ilustradas por magníficos exemplos de algumas das marcas mais requintadas e exclusivas do mundo, estão fatos como:

"O consumo em massa de conteúdo digital elevou a revista impressa ao status de um produto premium,  colecionável, que se destaca entre a mídia digital."

"A revista se transforma em uma representação visível da marca onde quer que seja distribuída."

"Mesmo que haja um componente digital, a execução impressa é parte essencial do sucesso das campanhas bem sucedidas de produtos de luxo."

"Em um mundo de notícias falsas e imagens superficiais, onde falta tempo, as publicações impressas representam substância e significado."

O universo da mídia impressa está se transformando em uma mídia essencial para produtos e serviços sofisticados, dirigidos à elite econômica e cultural dos mercados, que inclusive mantêm o hábito de colecionar os números de muitas publicações e continuam exibindo, com orgulho, seus exemplares nas mais requintadas salas de estar e escritórios do mundo.

 


Clique aqui para ler a matéria - 25 minutos

"Temos vendido publicidade e não a qualidade de nosso jornalismo"

♫ Se preferir, ouça essa notícia em nosso Podcast (duração: 1 minuto e 10 segundos) ♫

Tracy De Groose, CEO da Newsworks, a entidade que promove os jornais no Reino Unido, disse em uma apresentação para a Society of Editors, que esse setor tem se promovido de forma errada, "vendendo publicidade  e não a qualidade de nosso jornalismo".

Com isso, os jornais pouco fizeram para estancar a sangria que eliminou cerca de £ 1 bilhão de sua receita nos últimos anos. Culpa de todos, destacou, de anunciantes e agências iludidos com o universo de falsos números e baixa fidelidade do online e dos próprios jornais, que não têm sabido reagir à altura.

Muitos títulos, observou, têm hoje maior cobertura do que tinham nos chamados tempos áureos e contam, mais do que com o respeito e hábito de leitura, com a defesa de boa parcela da população, que tem pago diretamente aos jornais para que o bom jornalismo não deixe de existir nesse mundo confuso e cheio de desinformação.

Ela assegurou que os sinais de reversão dessa tendência que foi tão prejudicial aos jornais estão surgindo e que cabe ao setor aproveitar a maré para acelerar seus efeitos, disseminando o conceito dos benefícios de anunciar no jornalismo de qualidade.

 


Clique aqui para ler a matéria na The Drum - 6 minutos

A fadiga dos influenciadores

♫ Se preferir, ouça essa notícia em nosso Podcast (duração: 1 minuto e 24 segundos) ♫

Greg Petro, dublê de empreendedor e especialista em merchandising no varejo, escreveu na Forbes que está havendo uma certa "fadiga de influenciadores", que esse pessoal puramente mercenário está saindo de moda, principalmente para a geração mais jovem, que tem valorizado as "comunidades de marca", grupos de consumidores reais que trocam informações e recomendações sobre produtos e serviços de forma espontânea, crítica e não-comercial.

O grande problema, explicou, é o de mapear essas comunidades, entender como elas funcionam e se relacionam e que mídias usam, que vão bem além de blogs e mídias sociais, gerando grupos de contato e toda uma série de mensagens em canais "dark sociais", tais como e-mails, textos, mensagens instantâneas e até Fortnite e Twitch.

Para se relacionar com seus "curadores"  as marcas têm que afastar qualquer recompensa monetária direta e praticar outras formas de relacionamento, como patrocínios de causas que interessem ao grupo e atividades promocionais e culturais que eles curtam.

Conversando com Amber Atherton, CEO da Zyper, uma plataforma de marketing que conecta marcas com o 1% do topo de seus superfans, são debatidos dois bons exemplos de marcas que conseguiram essa façanha: a Peloton, que faz sofisticados equipamentos de fitness, e a Cheetos.
 


Clique aqui para ler a matéria na Forbes - 10 minutos

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Conferência de Resultados 4T22 Eletrobrás

CONFERÊNCIA DE RESULTADOS 4T22   Centrais Elétricas Brasileiras S/A (“Companhia” ou “Eletrobras”) (B3: ELET3, ELET5 & ELET6; NYSE: EBR ...