A editora da Marketing Week, Lucy Tesseras, que tem passado boa parte de seu tempo entrevistando e escrevendo sobre os principais líderes de marketing globais, dos Estados Unidos e do Reino Unido, fez um artigo sobre o fato de que a onda de transformação dos cargos de CMO - Chief Marketing Officer para CGO - Chief Growth Officer tem sido mais uma cortina de fumaça do que uma mudança real no papel e nas ações desses cargos e executivos.
Muitas vezes a mudança representa na prática um retorno às origens do que foi e deveria ser um CMO, em outras há de fato uma ampliação de responsabilidades e poder e, em alguns casos, é apenas lustre em uma posição que vem perdendo prestígio junto à liderança das organizações e à sua cadeia de comando.
O "rebranding" de CMO em CGO pode ser, segundo alerta Lucy, até mesmo contraproducente na tarefa de "market the marketing", ou seja, de promoção da função do marketing, de seus instrumentos e valor junto ao universo empresarial.
A autora utiliza como símbolo de processo a figura de Alison Lewis, uma das mais capacitadas executivas da área, que quando era CMO da Johnson & Johnson e da Coca-Cola, defendia com muita propriedade essa função e que, agora, ao ser contratada para CGO pela Kimberly-Clark, faz o mesmo em relação à nova posição.
Clique aqui para ler o artigo - 6 minutos |
Nenhum comentário:
Postar um comentário