Diversas enquetes e pesquisas indicam que, nos Estados Unidos e Reino Unido, a queda do mercado será inevitável, mas menor que o inicialmente esperado, dois meses atrás.
Preventivamente, o nível de dispensa de pessoal foi elevado em Nova Iorque e um pouco menor em Londres, Chicago e Los Angeles. Houve várias fusões de agências do mesmo grupo e até alguns fechamentos - mas também algumas raras aberturas de agências.
Na segunda quinzena de maio, a perspectiva era melhor e se esperava queda para 2020, mas não tão grande como antes, no começo da crise.
A Marketing Dive encomendou uma pesquisa para a Advertising Perceptions e ouviu de uma amostra de 151 marcas que 52% pretendem retornar ou aumentar seus investimentos a partir do final de junho. Por outro lado, 42% parou tudo até mais tarde neste ano.
Enquete feita pela Campaign junto aos chefes financeiros de grandes agências nos EUA e Europa indica que dois terços deles não espera voltar a operar em seus escritórios até setembro, mas a previsão em relação à queda de receita passou de cerca de 45% em março para perto de 20% agora.
Agora, três em cada cinco deles dizem que definitivamente não estão preocupados com a viabilidade futura de suas agências, contra dois em cada cinco na pesquisa anterior, enquanto o dobro (52% em comparação com 27%) disse que ainda é muito cedo para ter certeza.
Por sua vez a Marketing Week avaliou, com base em dados da Nielsen no Reino Unido, que enquanto as verbas de viagens (queda de 48%), entretenimento (menos 17%) e de telecons (menos 15%) foram reduzidas em muito em março, as de comida, do governo e de computadores aumentaram, respectivamente 18%, 22% e 41%. Uma categoria pequena, varejo online, chegou a crescer 208%.
A semana do lockdown no Reino Unido foi o pior momento, com queda de 38%. No mês de março, a menor redução relativa foi da TV, que acabou o período com 70% de participação no bolo das mídias tradicionais.
As maiores verbas foram da Unilever e da P&G, sendo seguidas pela NHS (o SUS inglês). Os supermercados Asda, Aldi e Tesco vieram logo atrás.
A mesma revista, com base em dados da Advertising Association e Warc, prevê uma queda total do mercado de 16,7% este ano, sendo que no caso do digital, na faixa de 12,7%, representa a primeira redução de receita em uma década.
A má notícia da última semana de abril veio da WFA, a entidade global dos anunciantes, que divulgou que uma enquete feita junto a seus associados registrou que 89% deles estava segurando suas campanhas por, pelo menos, 6 meses.
Globalmente, a WFA calculou que o investimento em TV cairá 33% no primeiro semestre deste ano. A mídia impressa, porém, cairá mais, 37%, o OOH vai perder 49% e os eventos, 56%. O digital deve ganhar share, pois as reduções previstas são menores, de 7% para vídeos e 14% para displays.
Outros canais, como rádio (-25%), ponto de venda (-23%) e marketing de influenciadores (-22%) deverão sofrer cortes significativos.
Clique aqui para ler a matéria sobre a pesquisa da Marketing Dive - 5 minutos Clique aqui para ler a enquete da Campaign -6 minutos Clique aqui para ler a matéria na Marketing Week - 7 minutos Clique aqui para ler a matéria na Marketing Week - 12 minutos Clique aqui para ler a matéria na The Drum - 12 minutos |
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