O professor Mark Ritson publicou na Marketing Week um artigo baseado no estudo anual da Ofcom sobre o consumo dos meios de comunicação audiovisuais e digitais no Reino Unido.
O relatório tem mais de 100 páginas e agrega as informações de pesquisa da BARB, entidade que coordena e tem a propriedade dos dados de audiência naquele mercado, a partir de um painel de 5.300 lares e mais de 12.000 pessoas.
Houve uma redução do consumo de TV de 2017 para 2018, mas a distância desse meio para o streaming e o YouTube permanece enorme. No ano, a média de minutos consumidos por dia na TV tradicional pela população foi de 192 minutos (era 203), contra 26 (era 19) do streaming e 34 (era 28) do YouTube.
Ritson combinou esse registro com uma pesquisa feita por eye-tracking pela Lumen, na qual se constatou que ao assistir a TV as pessoas em média mantêm atenção total à tela 23% do tempo, contra 7,5% no caso da mídia impressa, 1.4% no digital e 85% no cinema.
Outro dado inserido pelo autor em sua análise é sobre os benefícios da segunda tela (celulares, na maioria das vezes) durante o tempo em que as pessoas assistem TV. Pesquisa da MediaCom e ViewersLogic indica que a lembrança de marca dos comerciais passados na TV sobe 12% e a chance do consumidor buscar mais informações sobre a marca anunciada aumenta 75%.
O VAB - Video Advertising Bureau fez uma análise da audiência total da TV nos Estados Unidos em relação à dos principais veículos do meio digital e chegou a dados impressionantes, fazendo uma consolidação das informações da Nielsen e da ComScore MediaMetrix referentes a junho de 2019.
Na população acima de 18 anos a audiência média dos canais de TV por minuto (incluindo sua "transmissão" online) é de 31,4 milhões de pessoas, contra 15,8 milhões da soma dos 10 digitais de maior audiência que vêm em seguida (entre eles, YouTube, Facebook, Google, Spotify e Instagram).
Na faixa dos jovens entre 18 e 34 anos a TV continua liderando, com 3,4 milhões de audiência por minuto, contra 2,6 do YouTube, 1,4 do Spotify, 0,76 do Facebook e 0,72 milhão do Google.
No segmento entre 35 e 64 anos, que concentra a maior parte do poder de consumo americano, os canais de TV falam com 16,7 milhões de pessoas por minuto, contra 7,4 milhões da soma dos 10 canais digitais que aparecem na sequência.
Clique aqui para ler o artigo de Mark Ritson - 15 minutos Clique aqui para ver o estudo do VAB |
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