A sugestão clara e direta de Chris Hughes está em alentado artigo publicado na seção de Opinião da edição dominical do New York Times. Hughes foi colega de quarto de Mark Zuckerberg em Harvard e um dos cinco co-fundadores do Facebook; desde 2012 não tem mais ações da corporação nem está ligado a nenhuma outra empresa de mídia social, como ele mesmo enfatiza.
Sua ampla análise ressalva sua percepção sobre os méritos e a dedicação de Zuckerberg, a quem define como uma "pessoa boa e gentil", mas credita à sua obsessão em dominar seu campo de atuação a principal razão do Facebook ser o que é e dos muitos desvios cometidos nos últimos anos.
Para Hughes não há possibilidade de controle da megacorporação por nenhum governo ou organização supra-nacional e a única forma seria a utilização de um remédio extremo, a aplicação da lei antitruste americana, empregada raramente, mas usada no século XX para separar a Standard Oil e a AT&T e, mais recentemente, segurar as ambições monopolísticas da IBM e da Microsoft.
A divisão do Facebook em diversas corporações independentes seria, a seu ver, a maneira de assegurar os melhores interesses tanto dos consumidores como dos anunciantes e da sociedade, além de garantir que a evolução do setor de mídia social continue.
Eventualmente, comenta Hughes, o mesmo recurso teria que ser empregado com o Google e a Amazon. Adicionalmente, ele considera que passou da hora dos Estados Unidos criar uma agência governamental especializada na área digital, a exemplo da FTC, FDA, NSA e tantas outras.
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