A TV, que é a última fronteira de grande eficácia da publicidade disponível para anunciantes de todos os setores e dimensões, pode ser abalada pelo aumento exponencial da competição por serviços de streaming e a disputa pelos aparelhos inteligentes, mais adequados para essa nova onda de evolução.
Andrew Blustein, repórter da The Drum baseado em NY que cobre justamente a intersecção da TV com a tecnologia, ponderou a preocupação de parte dos anunciantes locais e dos nacionais que precisam fazer campanhas regionais, sobre a eventual falta de alternativas de espaço publicitário adequado para suas necessidades. Isso pode ocorrer com a onda de streaming em OTT tanto no formato, hoje mais comum, de VOD como na opção AdVOD, que aceita publicidade e seria uma saída para a insuficiência de recursos por parte dos espectadores para suportar o incremento da competição gerado pelos múltiplos projetos nessa área, seja das empresas de tecnologia, seja das redes de TV.
Mas mesmo a opção AdVOD pode não gerar espaços suficientes para compensar a redução do amplo menu hoje disponível pela combinação de TV nacional e local.
Em outra ponta, a dos aparelhos, Tim Peterson, da Digiday, relata a preocupação da Vizio, o principal fabricante dessa nova geração de televisores, pois, nas palavras de seu CEO, William Wang, "para vendermos mais TVs, precisamos ter um conteúdo televisivo melhor; e precisamos ter mais conteúdo gratuito".
Razão pela qual sua empresa, assim como os demais competidores desse mercado, estão preocupados em estabelecer padrões entre os fabricantes e o espectro de provedores de conteúdo, das redes tradicionais aos serviços de streaming VOD e AdVOD, abrindo inclusive a possibilidade dos próprios fabricantes de aparelhos venderem publicidade - inclusive como uma forma de viabilizar o maior uso da adressable TV.
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