domingo, 13 de setembro de 2020

Sinais de alerta em três frentes

 

Duas análises e uma notícia emitem sinais de alerta em três frentes da nossa atividade: 1) sobre métodos equivocados de gestão do marketing e de contratação de agências; 2) sobre a fadiga precoce dos "digitais influencers"; e 3) o cerco das autoridades públicas dos Estados Unidos aos gigantes da internet.

A gestão do marketing sob risco

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Robin Bonn escreveu uma análise na Marketing Week sobre o fato da atual forma de gestão do marketing adotada por muitos executivos de anunciantes estar colocando em risco a própria atividade à qual se dedicam, que em bom número de casos não entrega mais os mesmos resultados de negócios para suas empresas.

O autor é fundador e CEO da consultoria Co:definery, especializada no mercado de serviços de marketing, e há mais de duas décadas está envolvido justamente em processos de seleção de agências, na forma delas estruturarem suas ofertas e prestarem seus serviços e no modo de gestão da área de marketing pelos clientes.

Entre os fatores que têm degradado a atividade, ele lista a onda de curtotermismo, a alta aversão ao risco e a exploração equivocada da  realidade da hiper oferta de serviços de marketing, que proporciona exageros na redução de preços, a extensão predatória de prazos de pagamento e a aceitação de realizar projetos gratuitos.

A parte de culpa das agências está na sua desunião e na aceitação de condições que, na prática, equivalem-se a dirigir um carro com o freio de mão puxado.

 

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Esqueçam os influencers, o
futuro é dos curadores

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Com base em sua experiência como criador de mídias digitais e televisão, Mike Raab propõe em artigo na The Medium que as marcas abandonem o emprego de influencers, que mesmo sendo um fenômeno relativamente novo já vive um processo de acelerado desgaste, e os substituam por curadores de informação, capazes de ajudar as pessoas a navegarem, com mais propriedade e menos orientações comercialmente dirigidas, pelo infinito universo de informações e entretenimento ofertado digitalmente.

Para ele os curadores irão substituir melhor o papel do que chama de gatekeepers, os editores que no mundo analógico dos jornais, revistas, livros e televisão definiam - e ainda definem, em muitos casos - o que as pessoas devem consumir de mídia.

Mike acredita que essa troca será mais produtiva para os consumidores, que estarão menos sujeitos aos vieses culturais e comerciais, geralmente não declarados, dos influencers.

 

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Estados americanos planejam limitar o Google e as outras mega techs

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Notícias na CNN Business, The Wall Street Journal e até no Washington Post (controlado por Jeff Bezos), entre outros veículos desse porte, revelam que mais da metade dos estados já está em sintonia com as autoridades federais para impor restrições às práticas anticoncorrenciais das mega techs no campo da publicidade.

O alvo inicial é o Google, mas a Amazon, Apple e Facebook deverão ser envolvidas também.

O primeiro passo deverá ser a apresentação de uma ação coletiva junto à Suprema Corte dos Estados Unidos,  agora em setembro.

 

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