Os mencionados artigos da The Drum e do The New York Times (e outros previamente publicados sob o tema) perguntam-se se a Accenture Interativa está perto de ser uma "big player" do mercado e rivalizar com os cinco maiores desse jogo que vem sendo dominado pelo modelo de concentração financeira inaugurado pela Interpublic e Omnicom, mas que estourou mesmo com a agressiva expansão da WPP, no final dos anos de 1980 (as outras duas "big ones" são o Publicis Groupe e a DAN - Dentsu Aegis).
A receita da Accenture Interactive cresceu 30%, para US$ 8,5 bilhões, no ano encerrado em 31 de agosto passado, e representa cerca de um quinto do total da Accenture. A unidade, estabelecida em 2009, adquiriu quase três dezenas de empresas nos últimos anos, mas a Droga5 é a sua maior aquisição e deve dar à Accenture Interactive uma nova dimensão no maior mercado do mundo e no ranking global.
Mesmo estando abaixo da faixa de receita das 5 maiores - que oscilou entre 20,4 e 9,3 US$ bilhões em 2018 -, o crescimento da Accenture impressiona e, na visão de Bob Hoffman, um dos mais capacitados observadores do negócio global da publicidade, haverá mudanças significativas nesse panorama, pois "as agências estão conectadas aos clientes no segundo ou terceiro nível decisor, os CMOs, enquanto as consultorias estão ligadas ao primeiro nível de decisão, os CEOs".
Clique aqui para ler o artigo da The Drum sobre as 29 aquisições da Accenture - 10 minutos Clique aqui para ler o artigo do The New York Times sobre a saída de Martin Sorrell da WPP e as perspectivas das consultorias no negócio da publicidade - 7 minutos |
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