Fundador e CEO de uma consultoria de ativação e incremento das marcas, a 9th Wonder, sediada nos Estados Unidos, mas com atuação global, José Lozano escreveu um texto bastante crítico em relação ao marketing, mas mantendo sua crença no papel essencial dessa função e área para o sucesso das organizações.
Mesmo sendo um consultor, o autor destaca a relevância das agências como parceiras essenciais do marketing e dos processos de branding. Sua crítica aos clientes e agências está centrada no excesso de atenção com as campanhas de curto prazo, em detrimento às estratégias e planos de desenvolvimento a longo prazo da marcas.
Apontou também a ausência dos líderes de marketing no "C level", pois enquanto os CEOs e outros chefes pensam nos aspectos econômicos do negócio, os profissionais de marketing têm uma visão mais relacionada aos aspectos superficiais e dos meios de sua área e não de seu fim. Paradoxalmente, aponta, o marketing tem que pensar e falar mais de negócios do que do marketing e de seus instrumentos justamente para poder aumentar sua eficácia e recuperar seu valor para as empresas.
Destacou que não adianta para as áreas de marketing e as agências mudarem nomes e discursos, mas que precisam, sim, alterar sua estrutura e operação, centrando mais nos consumidores e nos valores intrínsecos que sustentam e reforçam as marcas do que nos instrumentos que devem cumprir esse propósito.
O outro artigo do The Drum é mais otimista em relação às funções dos CMOs, Ericka Podesta McCoy, CMO de uma consultoria de relacionamento com os consumidores, a Resonate, dos EUA, assegurou que o papel desses lideres não só continua relevante mas está em expansão, justamente porque para melhor desempenhar suas atribuições eles precisam justamente ter uma visão mais abrangente do que o marketing e seus instrumentos podem fazer pelas empresas e seus clientes e atuar de forma mais ampla sobre os objetivos a serem perseguidos.
Mas ela também destacou a função fundamental das agências para a melhor execução dessas tarefas e que os CMOs, independente da denominação que tenham, precisam evoluir para estar na "C suite". Como apontado no lead desta newsletter, fica evidente a necessidade de que o marketing esteja mais integrado e expanda sua atuação nas empresas, de forma a melhor cumprir suas atribuições. Também está evidenciada a contribuição das agências para isso. Tudo remete aos princípios defendidos pelo sistema brasileiro de autorregulação ético-comercial e às melhores práticas recomendadas. Clique para ler o artigo - 4 minutos de leitura. Clique para ler o artigo - 5 minutos de leitura. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário