Keith Weed, que está deixando a liderança global de marketing da Unilever e assumindo a presidência da Advertising Association - AA (https://www.adassoc.org.uk), no Reino Unido, disse, por ocasião do encontro anual da entidade que passa a presidir, que "há claramente um problema de confiança e credibilidade na publicidade. A confiança tem que vir das pessoas que servimos. Então, se não estamos obtendo a confiança do público, nossa atividade deixa de ser relevante".
Suas reflexões, bem como a razão de sua contratação para ajudar a reverter essa situação, originou-se na mais recente pesquisa da AA, que revelou uma taxa de confiança na publicidade em seu mais baixo recorde, de 25% em dezembro de 2018, contra 35% em 2017 e 48% em 1992.
Conclamando os presentes e todo o setor da publicidade britânica a trabalhar unidos para enfrente esse desafio - pois lembrou "quem quer ir rápido, vai sozinho; quem quer ir longe, vai junto" - Weed enumerou cinco metas para sua gestão:
1. Reduzir o impacto negativo do bombardeamento de mensagens publicitárias sobre os consumidores
2. Melhores práticas para gerir a frequência excessiva e o excesso de retargeting
3. Sensibilização para revigorar a autorregulação do conteúdo publicitário
4. Sensibilização para uma regulamentação eficaz do emprego de dados pela publicidade
5. Congregar todo o setor e os anunciantes para disseminar e suportar com abrangência e intensidade o conceito de que a publicidade é uma "força do bem"
Os alertas de Weed são de valor para nós, que estamos no caminho da melhoria e do aumento da relevância e não vivemos uma crise de credibilidade tão aguda, graças, inclusive, à maior coesão de nosso mercado e da valorização das normas de melhores práticas éticas e profissionais. E como se verá na nota a seguir, sinais de alerta também estão vindo dos EUA, neste caso referentes ao mundo digital, que começa a viver seu período de significativas dificuldades. Clique para ler o artigo - 6 minutos de leitura. |
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